Ainda guardo numa sacola embrulhada, aquela blusa que seria sua se não tivéssemos terminado, justamente no dia do seu aniversário. Vejo como uma lembrança, por mais que você nem tenha a visto e muito menos usado. Talvez eu sinta mais sua falta como amigo do que como um namorado. E agora que estou sozinha nessa imensa casa decidi usar aquela mesma blusa, e deitar no sofá como quem não quer nada. Mas quem não quer nada não fica deitada a menos de um metro do telefone, com seu número na mão.
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