Andava pelas ruas, tocando minha flauta, até que avistei uma linda criança com seu pai. A criança me olhava animada, dançando ao som da flauta, mas seu pai parecia não estar gostando muito daquilo. Estava perto de casa, e a criança veio atrás de mim. Entrei em casa, fechei o portão e, logo depois, vi a sombra da criança desaparecer da parte de baixo do portão. Provavelmente, seu pai havia a levado embora. Quando entrei em casa, percebi que a criança estava lá, a me olhar. Saí com a criança para a rua, vi que seu pai já virava a esquina com outra criança e gritei, avisando que ele levava consigo a criança errada, mas ele não escutou. Então, peguei a criança em meus braços e corri, logo após a esquina o alcancei. Ele me olhou, sem entender nada, com uma criança exatamente igual nos braços.
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