Ruas silenciosas, que já foram testemunhas de tantos acontecimentos, escuto apenas
o eco da minha voz e o som dos meus pensamentos. Sou como uma estrela solitária,
fumando meu cigarro, me perguntando onde foi parar toda a gente. O vazio de fora é
quase tão grande quanto o vazio de dentro, mas a verdade é que essas pessoas não
fazem falta nenhuma. Até porque, essa gente é muito barulhenta, e eu prefiro o silêncio,
principalmente o silêncio de quando olho em seus olhos, antes do beijo. A rua é um
festival de cores, sem som. Agora escuto o canto dos pássaros, anunciando a chegada
de um novo dia. Já amanheceu e continuo solitária, mas não me sinto sozinha.
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