terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Abismo convidativo - Parte 2
O cenário pode ser belo, depende muito do observador, em seu caso, lhe parece uma natureza maio morta, mórbida, macabra. Tem sido um romance possessivo e auto destrutivo desde o início, não é o que alguém desejaria para sua vida, é hora de ir, segure suas lágrimas, nada de último beijo, ele já foi dado a muito tempo, apenas não sabíamos. Isso não significa que deixei de amar-te ou que deixas-te de amar-me, apenas transparece que agora sei o que é melhor para ambas as partes, mesmo que esquecer-te nunca tenha sido tão difícil. Escondo-me dentro de uma armadura, entre a sanidade e a loucura, a lua amarela chama nossos nomes, convida-nos para recomeçar, conhecer outros corpos, dançar em dezembro. Uma década não é nada para o verdadeiro amor, decepções sim. Prometi a mim mesma que não sentiria a sua falta, mas é difícil quando lembro como é a sensação de estar a seu lado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Eu também morro de saudade de você.
ResponderExcluirMas é verdade que essa história é mal contada e cheia de senãos.
ResponderExcluirE o pior, não consigo te imaginar fora dessa armadura toda.Parece que será sempre assim.
ResponderExcluirVc arma a bagaça, bota fogo no pavio, e o pior, fica pra ver no que vai dar.
ResponderExcluir