domingo, 13 de maio de 2018

Calmaria

Quando te abracei, senti algo tão bom, reconfortante, uma espécie de paz. Poderia escrever mil canções, sobre quando nossas mãos se encostaram, como a melodia tão agradável que escutávamos. Observo, enquanto você passa a mão pela minha pele, suavemente. Quero segurar seu mundo em minhas mãos, quando for preciso, ser seu tudo, sua força. Sentir seu coração acelerado, o calor que emana de seu olhar fixo. Me perdi dentro de seus olhos, completamente, nesse infinito, nessa imensidão avassaladora, e não quero mais, achar o caminho de volta. Sei que às vezes tenho tanta pressa, me perdoe meu bem, é que eu simplesmente esqueço, que sou furacão, e você, calmaria.

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