sexta-feira, 1 de maio de 2015
Penumbra
Deitado em uma tumba de mármore você rasga meu peito e retira meu coração, deixando-me sangrar até a morte, sinto um frio que me arrasta para as trevas afogando-me na escuridão! Arrasto-me pelo vazio opaco, frio e obscuro na esperança de encontrar uma luz que afaste-me dessa melancolia agônica espelhada no meu passado de tons desbotados. Aqui no vago vazio do epiderme percebo que não sinto mais a dor, que antes era como engolir cacos de vidro agora é como saborear o doce sangue inocente. Neste momento acordo em um súbito grito de ternura percebendo que acabaste de retornar do abismo da discórdia. Oco e vazio agora caminho entre os vivos em uma jornada que me faça sentir novamente o que é ter vida. O tempo passou e minha penumbra continua fria e estática como o anoitecer em um cemitério caótico. No meu ultimo leito, seu Deus devolve-me aquele coração que antes arrancado com vida de meu peito agora morto e apodrecido com uma mensagem talhada em brasa avisando-me de meu destino que agora é: caminhar eternamente sem vida e vazio por esse longo epiderme penumbre!!!
Autor: DarkGenesys Nosfferatus
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que prazer mórbito! Cruzes!
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