segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Ausência de dor
Estava a admirar aquele casal que me parecia tão feliz, o sorriso apaixonado dela tão bonito e radiante, e não parava de pensar que queria que fôssemos nós dois ali, no lugar daqueles dois seres. No escuro eu admirava sua face, não conseguia visualizar tuas feições, teu olhar e sequer teu sorriso, mas sabia que o mesmo estava tão bonito quanto. Observava a lua, as estrelas, a imensidão de tudo aquilo me perguntando porque a vida tem que ser assim, tão convidativa e ao mesmo tempo com o que se quer tão distante, como o que temos. Escuto aquela música a seu lado, enquanto fecho os olhos e aproveito os últimos momentos juntos. Agora o sol bate em nossas peles, onde nem mesmo a sombra das árvores é suficiente para nos proteger, mas já não sinto a dor, não sinto as queimaduras, aguentei tudo que eu poderia aguentar, encontro-me anestesiada.
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Com essa vista deslumbrante, eu iria até o final do horizonte só pra te ver de novo, se me deixassem.
ResponderExcluirNinguém precisa deixar, por um mundo onde fazemos o que queremos...
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