terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Realidade mutável

Não te devo mais nada, apenas me pergunto, será que algum dia nos encontraremos na rua e será como se fossemos completos estranhos? Não quero partir, porém devo isso a mim mesma e a mais ninguém, não quero mudar, a ponto de sequer reconhecer a mim mesma quando olhar no espelho. Existem músicas que nos lembram momentos tristes e as que nos lembram de momentos felizes, no fim parece que é tudo a mesma coisa, o caminho é sempre o mesmo. E quando você está finalmente vivendo deve aprender a se esquecer dos outros, pensar em si mesmo, pois eles jamais te colocariam em primeiro lugar também. Não se trata de egoísmo e sim apenas da lei natural de tudo, a primeira grande lei de todas as coisas, amar a si mesmo, ou no mínimo aturar-se assim como o faço. Vamos pintar um novo quadro em branco, novos personagens surgem, nunca me canso de planejar novas vidas, novos rumos, ao saber que somos os seres dominantes de todo o universo, que tudo está em nossas mãos, podemos ser mágicos, palhaços, o que quisermos, quem quisermos ser, essa é a grande maravilha do ser racional.

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